Lígia confessa a Joélly que Gerluce nunca revelou quem é o pai da neta, informação que aprofunda o mistério em torno da gestação e intensifica a proteção de Gerluce sobre segredos alheios. Maggye estranha o tom com que Lucélia se refere a Júnior, sensação de estranhamento que sugere tensões e segredos na relação entre mãe e filho. Viviane recebe flores de Leonardo e, surpresa, vê Gerluce deduzir o interesse do rapaz por ela, fato que sobrepõe sentimentos pessoais às disputas institucionais e cria uma nova aliança afetiva em gestação.
No entorno da Fundação e da Farmácia Social, cresce a pressão sobre Raul: um dos meninos do bando de Bagdá sugere formas violentas de cobrar a dívida, e Bagdá passa as coordenadas para invadir a casa do rapaz, escalada que transforma uma dívida em ameaça concreta. Josefa confessa a Gerluce que a discussão com Arminda a deixou abalada, e Gerluce, preocupada com o estado de saúde de Lígia e sem confiança nas intenções da direção da Fundação, cogita pegar o dinheiro que viu no quarto de Arminda para suprir necessidades imediatas, decisão que revela desespero moral diante de injustiças e omissões.
A tensão eclode quando Bagdá arromba a janela de um dos quartos e, durante a invasão, se depara com a escultura As Três Graças, descoberta que liga o conflito financeiro ao objeto simbólico da casa; Raul também se vê frente a frente com Bagdá cobrando a dívida, momento que expõe sua vulnerabilidade. Arminda ignora os pedidos de socorro de Josefa e minimiza a gravidade da invasão, enquanto Josefa corre para avisar a filha sobre o ataque, cena que evidencia o abandono e a frieza das lideranças. No desfecho do capítulo, em meio ao confronto e ao medo, Paulinho e Gerluce iniciam um romance, aliança afetiva que surge como refúgio e força para os próximos embates.


