Arminda repreende Gerluce com dureza, impondo-se como figura autoritária na casa e deixando claro que qualquer sinal de desobediência terá consequência. A censura pública de Arminda humilha Gerluce diante dos outros moradores e aprofunda a tensão entre as duas mulheres, expondo um conflito de poder que reverbera em pequenos gestos e olhares pelo ambiente doméstico.
Josefa conta a Gerluce a origem e o passado da escultura As Três Graças, revelando segredos que transformam o objeto em peça-chave da narrativa. A medida que a história da obra é desfiada, a estátua deixa de ser mera decoração e passa a ter valor simbólico e material, alimentando cobiça e suspeitas entre os personagens. A relação entre memória e patrimônio fica evidente, e a escultura assume um papel quase mítico na dinâmica familiar.
Raul, assustado com a possibilidade de ser pai, revisita em pensamento o momento em que conheceu Joélly ao entrar na casa de Lígia, e a inquietação o consome enquanto tenta lidar com as implicações pessoais e sociais da notícia. A lembrança do encontro inicial ganha contornos de culpa e responsabilidade, e Raul oscila entre negação e pavor diante do futuro incerto.
Na farmácia, uma cliente comenta com Viviane que os remédios distribuídos pela Fundação Ferette parecem ineficazes, e Viviane leva a queixa adiante, avisando Edilberto que há relatos de piora entre os que usam os medicamentos da fundação. Esse alerta instala desconfiança sobre a atuação beneficente de Ferette e sugere que interesses econômicos e éticos podem estar em choque.
Zenilda confidencia a Arminda sua suspeita de que o marido a trai, enquanto Lorena observa a família com olhar crítico, questionando valores e atitudes alheias. Macedo orienta Edilberto a cuidar de Misael ao presenciar o viúvo insultando Ferette na porta do evento em homenagem ao dono da fundação, e o clima se deteriora quando Edilberto, em atitude chocante, atropela Misael propositalmente.
Em paralelo, Joélly anuncia a Gerluce que manterá a gravidez e não entregará o nome do pai, e Gerluce promete rezar para que a criança seja uma menina; após a homenagem a Ferette, Xênica registra o entusiasmo de Arminda, cuja ambição e ciúme seguem movimentando alianças e intrigas na casa.


