Arminda perde o controle ao descobrir que o homem em seu quarto é seu amante e agride Ferette, numa cena carregada de ciúme e desespero que expõe fissuras na relação e na própria imagem pública de Arminda. Ferette, tentando conter a situação, aconselha-a a parar de perturbar Zenilda, sugerindo que a instabilidade emocional de Arminda está afetando terceiros e que atitudes impulsivas podem agravar conflitos já existentes na família. A sequência revela um ambiente doméstico tenso, onde segredos e paixões mal resolvidas explodem em confrontos físicos e verbais, deixando marcas que prometem repercutir nas alianças internas.
No núcleo das manipulações e acordos, Lena pede a Samira que vá ver Joélly, mas Joélly não atende às ligações, o que aumenta a apreensão sobre o cumprimento de um combinado delicado. Samira comunica a Raul que Joélly não pode reverter o que foi acertado e chega a ameaçá-la, pressionando para que o acordo seja mantido; Lena observa Joélly conversando com Samira, cena que confirma a tensão entre coerção e escolha pessoal. A postura de Samira e a reação de Joélly mostram que decisões tomadas sob pressão têm custo emocional e moral, e que a trama entre chantagem, lealdade e medo está longe de se resolver.
No plano das revelações e das intenções de reparação, Lígia aconselha Gerluce a contar à neta quem é seu pai, enquanto mente para Gerluce dizendo que ainda tem remédios, gesto que mistura proteção e omissão para controlar informações sensíveis. Feliciano investiga o mercado da arte ao perguntar a Kasper e João Rubens se estão interessados na obra As Três Graças, sinalizando movimentações que podem envolver autenticidade e comércio clandestino. Diante da insistência de Joélly, Gerluce revela que Jorginho é o pai da filha, e Jorginho promete a Gerluce que contará a Joélly tudo o que fez de mal a ela e a Lígia, buscando se redimir perante Deus e a filha; essa promessa de confissão e arrependimento antecipa um momento de confronto moral que pode transformar relações e destinos na família.
