Zenilda tem um choque ao ver Rogério na rua, e o encontro precipita uma sequência de tensão: Arminda a empurra na frente de um ônibus, mas o motorista consegue frear a tempo, e Zenilda acusa Arminda de tentativa de homicídio, instalando um clima de acusação e medo entre as testemunhas. Ferette tenta disfarçar a própria tensão e procura acalmar Zenilda depois da revelação, enquanto a situação expõe fissuras nas relações familiares e a possibilidade de que alguém esteja disposto a medidas extremas para proteger segredos. A cena deixa Arminda em posição vulnerável e coloca em xeque sua credibilidade, ao mesmo tempo em que reacende suspeitas sobre o paradeiro e as intenções de Rogério.
No plano das investigações e do mercado de antiguidades, Viviane informa Gerluce que Júnior pesquisou antiquários para a compra da estátua, sinalizando que a operação para obter a peça está avançando e sendo tratada com cuidado. Júnior, por sua vez, conversa com Feliciano, que revela um detalhe crucial: a verdadeira estátua Três Graças tem um desenho de uma aranha escondida, informação que pode servir como prova de autenticidade ou pista para identificar réplicas e falsificações. Além disso, Júnior descobre que a loja de Feliciano funciona como disfarce para aceitar mercadorias roubadas, o que amplia o espectro de ilegalidades envolvidas e sugere que a aquisição da estátua pode estar ligada a uma rede de contrabando.
As consequências desse emaranhado de segredos e mentiras se espalham: Rogério conta a Claudia que Zenilda o viu na rua, o que confirma que há testemunhas capazes de desestabilizar planos encobertos; Claudia e Rogério, envolvidos em manobras de ocultação, precisam agora recalibrar suas ações. Lorena, preocupada com a investigação sobre a morte de Rogério, pede a Juquinha informações do inquérito, demonstrando que a busca por respostas ganha força entre os personagens mais próximos. O capítulo termina com Arminda aterrorizada ao entrar no quarto e ouvir a voz de Rogério, um momento que mistura culpa, medo e a sensação de que o passado — e aqueles que acreditavam estar mortos ou fora de cena — pode voltar para cobrar contas, precipitando novos confrontos.


