A tensão nas ruas se manifesta quando Edilberto intervém a tempo e salva Angélico de ser morto pelo bando de Bagdá, um gesto que revela lealdades inesperadas e o perigo real que ronda quem se envolve com investigações e disputas locais. Em seguida, Gerluce leva Joélly para conhecer Jorginho e, com sensibilidade, deixa pai e filha conversando a sós, abrindo espaço para um encontro carregado de emoções e verdades que vinham sendo adiadas. O encontro se transforma em confissão: Jorginho abre o coração e relata a Joélly todos os males que cometeu contra Gerluce, numa tentativa de expiação que expõe feridas antigas e motivações complexas.
A reação de Joélly é dura e contida; ela afirma que a mãe tinha razão ao dizer que não o queria por perto, rejeitando o pedido de perdão e deixando Jorginho profundamente comovido e em prantos diante da frieza da filha. Mais tarde, Joélly demonstra a Kellen que não acredita no arrependimento de Jorginho, mantendo sua postura de desconfiança e proteção em relação à mãe. Esse ceticismo revela que, para Joélly, palavras de remorso não apagam o passado nem garantem segurança emocional para a família.
No meio desse turbilhão emocional, Joélly tem um momento de ternura ao sentir o bebê mexer na barriga, o que a emociona e a faz encarar o futuro com pragmatismo: ela diz a Raul que ele precisa arranjar um emprego, buscando estabilidade para a criança que vem a caminho. A preocupação com a segurança do casal se intensifica quando Jorginho fica sabendo por Kellen que Joélly e Raul correm risco devido à presença de Bagdá, informação que adiciona urgência à necessidade de proteção e pode reconfigurar alianças e decisões nos próximos capítulos.


