Samira e Edilberto conversam sobre a delicada situação de Raul e Joélly, avaliando riscos e consequências das decisões que envolvem a jovem; a conversa revela a tensão entre proteção e controle, e como alianças familiares tentam se articular para conter danos. Enquanto isso, o Pastor Albérico permanece pensativo em relação a Lígia, demonstrando preocupação espiritual e afetiva pela recuperação e bem‑estar dela, o que adiciona uma camada de cuidado moral à trama. Esses diálogos mostram que, mesmo em meio a intrigas, há personagens empenhados em buscar soluções e amparar os mais vulneráveis.
No plano dos sonhos e dos sustos, Josefa acorda sobressaltada ao imaginar ter visto Rogério, e ao se deparar com Helga percebe que tudo não passava de um sonho perturbador; a sequência evidencia o peso emocional que a figura de Rogério ainda exerce sobre os moradores e como memórias e culpas se manifestam de forma física. A inquietação de Josefa reverbera na casa e alimenta suspeitas entre os demais, deixando claro que o passado não está enterrado e pode voltar a influenciar comportamentos e decisões. Esse clima de insegurança contribui para um ambiente doméstico tenso, onde cada ruído ou visão é interpretado como sinal de ameaça.
Paralelamente, surgem movimentações mais objetivas: Joaquim insinua a Júnior a possibilidade de roubar a obra As Três Graças sozinho, o que acende um plano arriscado e individualista que pode romper alianças e gerar conflitos. Célio estranha a presença de Joaquim em frente à casa de Arminda, aumentando a desconfiança sobre as intenções do visitante e sugerindo vigilância mútua entre os personagens. Lorena conta a Juquinha que Zenilda teve a impressão de ter visto Rogério na rua, informação que reacende investigações e boatos, enquanto Misael exige que Joaquim peça desculpas a Gerluce, impondo um recado moral que tensiona ainda mais as relações e antecipa confrontos vindouros.
